Nos últimos anos, Portugal tem trilhado um caminho notável na evolução da adoção de energias renováveis, ao apostar numa transição significativa no que diz respeito à utilização de fontes cada vez mais limpas e sustentáveis. ♻️ Mas, em números, qual é a percentagem de energias renováveis em Portugal? Vamos saber a resposta.
De acordo com os últimos dados divulgados pela REN (Redes Energéticas Nacionais), a empresa responsável pela gestão do fornecimento de eletricidade e gás natural, 61% da energia consumida em Portugal, em 2023, foi renovável. 😀
Se está com curiosidade para saber qual das energias renováveis mais contribuiu para este marco (e não só), então continue a ler o nosso artigo.
Evolução: qual é a percentagem de energias renováveis em Portugal?
O tema das energias renováveis tem conquistado destaque na agenda global, com muitos países numa procura desenfreada pela redução da sua dependência de fontes de energia não renováveis e no combate aos impactos ambientais negativos associados à sua produção.
Em Portugal, esse movimento não é diferente. Nos últimos anos, o país tem feito avanços significativos na promoção e implementação de fontes de energia limpa e os dados mais recentes são prova disso mesmo. Recorde que Portugal alcançou o valor mais elevado da sua história: 61%.
Este número representa um aumento significativo em relação ao ano anterior, em que 34,7% da energia consumida em Portugal era proveniente de energias renováveis, segundo o Pordata. 📊
É claro o compromisso do país com as metas europeias para a sustentabilidade. Nos últimos anos, Portugal tem registado um crescimento sólido no consumo de energias limpas. Em 2015, alcançou-se o patamar dos 30% pela primeira vez. E desde esse momento que o consumo final de energia proveniente de energias renováveis nunca mais abrandou.
Se recuarmos até 2004, o país estava apenas nos 19,2%. Ou seja, duas décadas depois, Portugal está a consumir mais energia renovável do que não renovável.
Comparação com outros países da UE
Quando comparado com outros países da União Europeia, Portugal destaca-se de forma positiva em termos de percentagem de energias renováveis, posicionando-se no top 10.
Enquanto a média da União Europeia, em 2023, foi de cerca de 38%, Portugal mostrou resultados muito superiores, demonstrando um compromisso notável com a transição energética. Aliás, durante os últimos anos, o país tem estado sempre acima da média europeia.
Essa posição favorável coloca Portugal como um exemplo a ser seguido por outros países que procuram alcançar metas ambiciosas de sustentabilidade energética.
Contribuição específica das diferentes fontes de energia renovável
Em 2023, a energia eólica foi a protagonista, abastecendo 25% do consumo total do país. Logo de seguida, a energia hídrica, responsável por 23% do consumo, assumindo o pódio ao lado da energia eólica.
Já a energia fotovoltaica contribuiu com 7%, enquanto a biomassa representou 6% do consumo final de energias renováveis. ☀️
O último ano presenciou um crescimento notável na produção hidroelétrica, registando um aumento de 70%, em comparação com o período homólogo. Na verdade, este aumento significativo pode ser atribuído, em parte, à seca que tomou conta de Portugal no ano de 2022, o que fez disparar o valor no ano seguinte.
Por outro lado, a produção fotovoltaica registou um crescimento de 43%, impulsionado, sobretudo, pelo aumento do aumento progressiva da capacidade dos painéis solares.
Qual o papel das energias renováveis na produção de eletricidade?
A crescente adoção das energias renováveis tem tido um impacto positivo na produção de eletricidade do país. Em 2023, a energia eólica e a energia hídrica foram as principais responsáveis pela produção de eletricidade 100% verde, em Portugal.
Este aumento tem contribuído positivamente para a segurança energética e, sobretudo, do meio ambiente. Ora veja. 👇
Redução da dependência de fontes não renováveis
A crescente produção de eletricidade a partir de fontes renováveis reduz a dependência dos combustíveis fósseis, como o carvão e o gás natural, por exemplo. Além de ser fundamental para garantir a segurança energética do país, ainda é possível baixar o nível de vulnerabilidade face às flutuações dos preços destes recursos e o cenário de instabilidade geopolítica.
Redução das emissões dos gases com efeito de estufa
As energias renováveis são mais limpas do que as fontes não renováveis, como já todos sabemos. Por isso, acabam por contribuir significativamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Ao produzir-se eletricidade sem a presença da queima dos combustíveis fósseis, as energias renováveis ajudam Portugal, desta forma, a cumprir as metas presentes no Acordo de Paris e a combater as alterações climáticas.
Estabilidade do sistema elétrico
As várias fontes de energias renováveis têm características complementares que contribuem para a estabilidade do sistema elétrico. Por exemplo, a energia eólica tende a estar mais disponível durante a noite e em períodos de vento forte, enquanto a energia solar é abundante durante o dia e em condições de céu aberto.
Ou seja, ao diversificar-se a matriz energética, Portugal acaba por ser capaz de reduzir a dependência de uma única fonte e garantir, assim, um fornecimento mais estável de eletricidade.
Impulso da economia verde
Para entender qual é a percentagem de energias renováveis em Portugal e como isto importa para o país, precisamos de compreender o papel do investimento e como este contributo é valioso.
O investimento em energias renováveis também impulsiona a economia, criando empregos locais nas fases de instalação, manutenção e operação das infraestruturas. Além disso, promove o desenvolvimento tecnológico e a inovação, posicionando Portugal como um exemplo em soluções de energia limpa e atraindo investimentos estrangeiros para o setor.
A Goldenergy já está a dar o seu contributo, tanto para a economia como para o ambiente. Temos eletricidade 100% verde à disposição de todos. Connosco também pode dar o seu contributo e fazer a diferença no futuro. Porque somos apologistas de que “agir local é pensar global”, deixamos-lhe o convite: se ainda não tem energia verde, está na hora de falar connosco. 😉