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Novas etiquetas energéticas: conheça todas as mudanças

Índice

A conhecida etiqueta energética já não é a mesma. Mais simples, clara e de fácil interpretação, assim é a nova etiqueta energética dos eletrodomésticos.

Com o objetivo de ajudar os consumidores a tomarem decisões mais conscientes no que diz respeito ao consumo de energia dos aparelhos eletrónicos, a União Europeia decidiu rever as etiquetas energéticas no mercado até então e fazer algumas alterações que viessem facilitar as nossas vidas.

Tome nota das principais mudanças e saiba distinguir as etiquetas energéticas antigas das novas. 👇

Como são as novas etiquetas energéticas?

As novas etiquetas energéticas foram criadas para ajudar os consumidores a terem uma perceção mais clara e abrangente do desempenho energético dos eletrodomésticos. Com um design mais intuitivo, pretendem facilitar a vida dos consumidores, fornecendo informações ainda mais concretas.

No entanto, o objetivo que levou à sua criação mantém-se. Ou seja, o de ajudar os consumidores a pouparem na energia através de escolhas mais sustentáveis.

Mas, afinal, o que é que mudou na etiqueta energética? Vamos explicar.

Nova escala de eficiência energética

As novas etiquetas têm um design mais moderno, com uma escala de eficiência energética que vai de A a G. Esta escala ajuda a identificar o consumo energético do produto mais facilmente, sendo A a categoria mais eficiente e G a menos eficiente. Ou seja, as classes ‘+’ desaparecem, deixando de criar confusão na altura de ler uma etiqueta energética, já que este era um dos principais problemas apontados à antiga etiqueta energética.

Código QR interativo

As novas etiquetas energéticas contam agora com os códigos QR interativos. Através do telemóvel, os consumidores podem aceder a informações detalhadas sobre o produto e dicas para otimizar o respetivo uso da energia. No fundo, é disponibilizada uma ficha técnica do produto na Base de Dados de Produto Europeia para Etiquetagem Energética (EPREL), tornando-se ainda mais fácil tomar uma decisão consciente na hora de comprar, já que é possível comparar, rapidamente, opções de produtos na loja. 📱

Mais informações

As novas etiquetas não se limitam apenas à reestruturação da escala energética. Também fornecem informações específicas sobre o consumo anual de energia, no caso dos frigoríficos, ou o consumo por 100 ciclos de utilização se for o caso de uma máquina de lavar a roupa, por exemplo.

Dependendo do produto, há outro tipo de informações que aparecem sob a forma de pictogramas para acrescentar ainda mais valor à etiqueta, para que não falte nada ao consumidor.

Como interpretar as novas etiquetas energéticas?

A maior dificuldade na leitura das antigas etiquetas energéticas estava relacionada com a própria escala de eficiência. E porquê?

Embora existissem diferentes níveis para classificar a eficiência energética de um produto, a verdade é que, ao longo dos anos, as marcas foram criando produtos cada vez mais eficientes e, por isso, os produtos acabavam por se encontrar maioritariamente entre as escalas A+ e A+++. E é aqui que chega a confusão.

Muitos consumidores assumiam que um produto por ser A+ era mais eficiente do que outros, o que não é verdade. E para acabar com esta dúvida constante, a União Europeia simplificou a nova etiqueta energética e, agora, a escala resume-se a apenas 7 níveis, onde não restam dúvidas.

‘A’ significa que é mais eficiente, e está representada a verde, e ‘G’ é menos eficiente, aparecendo, assim, a vermelho. Desta forma, as restantes nomenclaturas deixam de existir.

Mas vamos a um exemplo. 

Imagine que está na loja a ver máquinas de lavar a roupa. Quando estiver a ler a etiqueta energética do produto, é com isto que se vai deparar: 👇

  • Classe de eficiência energética: em todos os produtos é apresentada a escala completa com a respetiva cor. A preto é apresentada a classe à qual corresponde o produto;
  • Consumo de energia: é apresentado o consumo de energia por 100 ciclos (em quilowatt-hora);
  • Capacidade do programa: a capacidade apresentada refere-se ao programa eco (em quilos);
  • Tempo: refere-se à duração do programa eco;
  • Consumo de água: diz respeito ao consumo de água por ciclo (em litros);
  • Classe de eficiência da secagem ou centrifugação: de A a G é indicado o nível de eficiência;
  • Ruído: diz respeito às emissões acústicas de ruído em dB(A) para a centrifugação. Neste caso, é apresentada uma escala de A a D e a identificação da respetiva classe. 

Comparação entre etiquetas antigas e modernas

No caso das etiquetas energéticas antigas, as classes iam de ‘A+++’ a ‘G’. Como referimos, isso já não acontece nas novas etiquetas. Ou seja, existem apenas 7 níveis. O que se mantém são as cores. Contudo, cada classe tem uma única cor a identificá-la, ao contrário do que acontecia anteriormente.

As novas etiquetas contam com um código QR no canto superior direito, tal como já tínhamos dito também. Logo de seguida é identificada a marca e o modelo do produto, informação que não consta na antiga etiqueta.

A indicação do consumo do produto é apresentada em ambas as etiquetas, mas de forma diferente. Na nova versão, esta informação acaba por ter maior destaque e, por isso, aparece destacada ao centro.

De seguida, aparecem os pictogramas, que são repetidos, na maioria dos casos, em relação às etiquetas energéticas antigas. No fundo, eles apresentam informações úteis sobre as características e desempenho dos produtos. Há, sim, algumas categorias de produtos que tiveram direito a novos pictogramas como, por exemplo, a duração da lavagem das máquinas de lavar a roupa.

De um modo geral, as novas etiquetas energéticas dos eletrodomésticos são mais fáceis de interpretar, apresentam um design mais simples e melhorado, claro, além de incluírem mais informações, que são úteis para os consumidores que precisam de mais conhecimento para tomarem uma decisão consciente. 😉

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