Se tem ou pretende adquirir um sistema de produção de energia a partir de uma fonte renovável, como os painéis solares, já deve ter feito contas importantes. Não apenas sobre o investimento inicial, mas também naquilo que diz respeito às suas necessidades de consumo e, talvez, sobre aquilo que pode produzir a mais. Se não sabe, fica já a saber: é possível repassar a energia que não utiliza para a rede elétrica e esta troca pode significar poupanças na sua fatura. Mas será que é mesmo rentável a venda excedente do autoconsumo? O que significa na prática para si e para a sua carteira?
É o que a Goldenergy vai explicar neste artigo. 😉
Como é que funciona a venda excedente do autoconsumo?
A instalação das placas fotovoltaicas está a ganhar espaço entre as escolhas dos consumidores em Portugal e o que talvez possa ainda não saber é que os painéis solares são capazes de gerar energia, a partir da luz solar, para o autoconsumo… Mas não só. A verdade é que pode ser gerada energia excedente que, no fundo, é energia a mais. Uma vez que já cumpriu o seu consumo elétrico com a energia solar das suas placas, regra geral, aquilo que é excedente é oferecido à rede elétrica pública.
E porque é que produzimos energia excedente? As razões são simples: nem sempre estamos em casa, nem sempre os nossos consumos são os mesmos. Quando os seus painéis solares, por razões naturais de pouca luminosidade solar, não são capazes de satisfazer a necessidade elétrica do imóvel, o consumidor tem de recorrer à energia da rede. Em sentido contrário, quando as placas trabalham para produzir energia que não precisamos consumir, o excedente é “entregue” à rede.
E como acumulamos o excedente? É simples: produzindo energia em períodos que não a utilizamos. E não podemos tê-la armazenada para as alturas em que necessitamos de mais eletricidade do que aquela que as nossas placas produziram? Infelizmente, não. A verdade é que os painéis solares armazenam a energia não consumida por períodos de quinze minutos. Após este período, a energia é considerada como excedente e injetada na rede.
No entanto, existe outra solução que pode instalar em casa e, assim, conseguir beneficiar da energia gerada durante o dia por mais tempo, mesmo após o por-do-sol. Mas sobre isto vamos falar mais à frente. 😉
A boa notícia é que a lei portuguesa já prevê que esta energia produzida em excesso e não consumida no imóvel possa ser vendida. Para alguns isto pode fazer sentido e compensar. Mas quando e para quem?
Quanto é que posso ganhar com a venda excedente do autoconsumo?
A resposta não é fixa: na verdade, depende do comercializador que vai comprar o seu excedente do autoconsumo. Daí ser tão importante comparar condições entre as empresas. Uma coisa é certa: para já, em qualquer operador, este não é um negócio que gere lucros significativos para clientes de consumo doméstico que possuem 1, 2, 3 placas fotovoltaicas.
Os valores pagos pelo kWh, hoje, ainda são considerados baixos face ao investimento necessário para se ter aos painéis, razão pela qual não é boa ideia, para já, contar com esse retorno financeiro para compensar a compra do sistema de autoconsumo.
Então, vender a minha energia excedente compensa ou não? Mais uma vez, depende de diversos fatores e, claro, daquilo que pretende enquanto dono dos painéis solares. A partir deles, e fazendo bem as contas, poderá decidir se para si faz sentido seguir este processo.
5 passos para a venda excedente do autoconsumo
Ora, vamos lá ver quais são os 5 passos a seguir para que possa vender o seu excedente de energia.
- Instalar painéis com uma capacidade igual (ou superior) a 350 W. Abaixo deste número, não consegue vender energia à rede.
- Registar os seus painéis na DGEG – após o registo, recebe uma carta enviada pela E-Redes, que informa a visita de um técnico para a substituição do contador (no caso de não ter um contador inteligente e adaptado ao processo de autoprodução). O contador inteligente é exigido para que seja possível comercializar o seu excedente energético.
- Depois de ter o contador inteligente devidamente instalado, é altura de contactar a E-Redes para solicitar um código CPE de produtor de eletricidade – que é diferente daquele que já tem na sua fatura de luz.
- Depois de ser alterado o seu aparelho contador e quando já tiver um CPE de produtor, deverá então contactar um comercializador que compre a sua energia. Contacte vários e verifique se lhe compram e que preço fazem (são livres de determinar o valor que pagam pela sua energia).
- Ser pago pela venda do excedente do autoconsumo. Vai ter de preencher os documentos indicados pela empresa à qual vai vender energia, indicando um IBAN (onde lhe vão depositar o valor correspondente ao devido, em períodos que podem variar entre os operadores).
Quem compra a minha energia excedente?
Todas os comercializadores compram energia excedente da sua produção de autoconsumo? Não. Deverá informar-se junto à ERSE quais são os operadores de eletricidade que remuneram o consumidor em troca da energia que produz em casa e não usa.
Pode ver a lista atualizada de operadores neste link. Ainda assim, deverá confirmar com as empresas se compram ou não.
Tenho de ser cliente do operador que me compra energia?
Não, não tem de ser um cliente com contrato de eletricidade ativo na empresa a que vende a sua eletricidade excedente.
Tenho outras opções?
Sim, não tem apenas de escolher vender energia à rede.
Pode ponderar instalar baterias de armazenamento. Essas baterias são capazes de “guardar” o excedente energético produzido pelos seus painéis e poderá usá-lo à noite, por exemplo. Isto também é sinónimo de poupança, uma vez que este passo reduz a sua dependência da rede. No entanto, o preço destas baterias é ainda bastante elevado.
Soluções solares Goldenergy
As soluções de eletricidade para autoconsumo são mais uma das nossas especialidades. 😀
Se quer aderir à onda das energias renováveis não perca tempo: fale com a Goldenergy e encontre a oferta solar de que precisa. 😉
Adira agora e comece já a poupar com a energia mais verde do mercado. Até já! 😀