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Telhas solares: inovações para uma casa inteligente

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Há algum tempo, ter painéis solares parecia ser um luxo exclusivo para algumas casas. Mas esta realidade já está a mudar. E que bom que assim é! 😀 Se os painéis fotovoltaicos que preenchem os telhados de casas, edifícios, estacionamentos e outros espaços parecem ideias bastante modernas, a tecnologia não deixa de nos surpreender.

De facto, as telhas solares, ou telhas fotovoltaicas, estão a ganhar mais relevância entre os estudiosos, que procuram formas de tornar este recurso tecnológico altamente popular dentro de alguns anos. Estas telhas solares, ou telhas fotovoltaicas em Portugal, fazem sentido dentro do conceito de casas inteligentes que mais ambientalistas debatem. São casas que produzem o mínimo de lixo, que reaproveitem a água do uso diário, que têm o seu espaço otimizado e, claro, que produzem a eletricidade que devem consumir.

O visionário Elon Musk, da icónica marca Tesla, já fala deste produto desde 2016, quando apresentou telhas solares com um design que prometia revolucionar o aspeto das casas.

Há muito ainda que evoluir no sentido de se popularizarem as casas inteligentes, mas sobre as telhas solares ou telhas fotovoltaicas já podemos falar com alguma segurança – porque a Goldenergy pensa como o leitor: que é preciso construir ainda hoje o futuro que desejamos viver amanhã.

O que são telhas solares?

O próprio nome é autoexplicativo: uma telha solar é uma telha que tem uma interação especial com o sol.

Como atualmente os termos relacionados com painéis solares térmicos ou painéis fotovoltaicos têm conquistado destaque, ao falarmos de telhas solares já conseguimos imaginar que se tratam de telhas com um painel embutido, responsável por absorver a energia do sol.

De facto, é isso mesmo: as telhas solares são os painéis fotovoltaicos do futuro, sendo menos espessas e mais discretas e, claro, produzindo muito mais eletricidade do que vemos atualmente.

Os investigadores que estão a desenvolver as telhas solares trabalham com componentes plásticos 100% reciclados e compostos de grafeno. Já ouviu falar neste elemento?

É um composto altamente moderno e responsável por absorver os raios solares mesmo durante os dias mais encobertos e chuvosos, permitindo que a capacidade de gerar eletricidade não seja comprometida. Tem ainda a possibilidade de armazenar a energia não consumida, que atualmente não é tão popular, devido ao custo das baterias.

Veja melhor o funcionamento da telha solar e, assim como nós, comece já a imaginar as facilidades que um futuro repleto desta tecnologia apresenta para todos os consumidores.

Funcionamento da telha solar

Para melhor percebermos o funcionamento de uma telha solar, é preciso analisarmos melhor o material de que é composto: o grafeno.
Este é um material cerca de 200 vezes mais resistente do que o aço, cerca de cinco vezes mais leve do que o alumínio e mais fino, com a espessura de um átomo.

Para formar uma telha solar, são necessárias aproximadamente três milhões de camadas de grafeno empilhadas, formando apenas um milímetro de altura. Algo quase inimaginável! 😀

Estas características, naturalmente, são favoráveis à produção de energia solar, ao mesmo tempo que não interferem de forma considerável na estética exterior da casa.

Com a ajuda do grafeno, uma habitação pode tornar-se autosuficiente em termos de produção de energia com a instalação de apenas 4 telhas! Isto porque cada telha pode gerar entre 30 e 105kWh por mês, podendo a sua capacidade variar em função das necessidades de cada consumidor. O excedente energético pode ainda ser vendido à rede, permitindo ao consumidor lucrar com o investimento.

Esta solução permite democratizar ainda mais a produção de energia solar, fazendo com que esta alcance áreas que até então são consideradas de difícil acesso.

Teoricamente, o investimento na produção destas telhas solares seria apenas 35% superior à produção das telhas comuns, utilizando-se ainda materiais reciclados. No entanto, ainda não estão disponíveis à venda para o grande público. Atenção: ainda! As tecnologias têm provado ser cada vez mais ágeis no sentido de acompanhar as necessidades energéticas da sociedade atual.

De facto, com a evolução dos aparelhos de domótica (ou seja, os aparelhos que trazem a inteligência da robótica para o quotidiano doméstico), é natural que o consumo elétrico aumente entre cada vez mais casas.

Mas atenção: isto não é sinónimo de uma casa que não respeite os limites do ambiente. Pelo contrário: a tendência é que as tecnologias se tornem cada vez mais económicas, no sentido de consumirem o mínimo de eletricidade e apresentarem o melhor desempenho. Por isso, falar de telhas solares, habitações sustentáveis e evolução da domótica significa falar de um mesmo tema.

Telhas solares e habitações sustentáveis

Como dito anteriormente, as telhas solares são projetos paralelamente importantes e relevantes para o planeta, assim como o são as habitações sustentáveis. Isto porque os ambientalistas estudam diminuir ao máximo o impacto humano sobre a natureza, ao mesmo tempo que fortalecem uma relação próxima entre a humanidade e o ecossistema.

Nesse sentido, as telhas solares contribuem para a manutenção das casas sustentáveis enquanto satisfazem as suas necessidades energéticas, não sendo necessário contar com a oferta de eletricidade por parte de comercializadoras. Assim, a casa consegue contar com toda a tecnologia de uma habitação comum nos tempos atuais, ao mesmo tempo que poupa com as faturas de eletricidade.

Por não serem necessárias manutenções recorrentes aos painéis solares, é ainda possível desfrutar de uma poupança relevante com este investimento, o que contribui para a autosustentabilidade dos agregados familiares que vivem dentro de uma habitação ecologicamente correta.

Somam-se às telhas fotovoltaicas em Portugal e nas suas casas inteligentes, os equipamentos de reaproveitamento das águas do banho e da lavagem das loiça para o uso nas sanitas, por exemplo.

O uso da matéria orgânica como elemento para a plantação da própria horta ou do espaço que possibilite o desenvolvimento do alimento consumido pelos moradores. Consequentemente, é minimizada a produção de lixo por parte dos moradores, que se livram do consumo de plásticos de uso único, de metais, entre outros lixos não-recicláveis.

Sem falar nos aparelhos de domótica que estão a crescer cada vez mais dentro do conceito de casas inteligentes, ao mesmo tempo que facilitam a vida das pessoas a níveis extraordinários. Destaque para os dispositivos de streaming, altifalantes inteligentes, aparelhos de segurança, lâmpadas inteligentes e outros. De facto, os aparelhos de “smart home” não param de vender e o mercado só tem tendências crescentes para os próximos anos.

Esqueça a ideia de que um casa inteligente ou sustentável seja sinónimo de uma casa hippie, dos anos 1970, em que se vive do que a natureza dá. De facto, assim se vive, mas de forma complementar ao que o ser humano é capaz de desenvolver de melhor: a tecnologia.

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