Nos últimos anos, tem acontecido um aumento na procura de opções mais eficientes e sustentáveis para o dia a dia das casas portuguesas. E a verdade é que a cozinha é uma das áreas onde se tem sentido uma mudança significativa, não fosse ela a responsável por uma grande parte do consumo da energia todos os meses.
O fogão elétrico, por exemplo, tem ganho cada vez mais adeptos. Além de ser uma solução mais segura e eficiente energeticamente, ajuda o mundo a caminhar para um futuro mais limpo ao reduzir a utilização de combustíveis fósseis (se a energia elétrica tiver por base energias renováveis).
Se está indeciso se deve ou não mudar o fogão a gás para elétrico, vamos esclarecer as principais dúvidas sobre esta transição, para que possa tomar uma decisão consciente e que se adapte à sua casa e estilo de vida.
É uma boa ideia mudar do gás para a eletricidade?
A principal dúvida de muitos portugueses é se realmente vale a pena mudar o fogão a gás para elétrico. Mas não há uma resposta certa, porque existem diferentes fatores que podem influenciar esta decisão, como o consumo médio de energia da casa ou as tarifas de eletricidade, por exemplo.
No entanto, o fogão elétrico tem uma grande vantagem a seu favor: a eficiência energética. Enquanto o fogão a gás acaba por desperdiçar uma quantidade considerável de energia no momento em que está a cozinhar, uma placa de indução já não. Como é capaz de aquecer diretamente a panela através dos campos eletromagnéticos, acaba por aproveitar mais a energia que está a utilizar, sendo um processo mais eficaz.
A segurança, por outro lado, é um dos benefícios que mais dizem às famílias. Quem tem crianças pequenas em casa, sabe bem os cuidados que são necessários quando há um fogão a gás ligado. Temos razão ou não? 🙂
Geralmente, os fogões elétricos têm bons recursos de segurança, como o desligar automático em caso de aquecimento excessivo da placa. Já para não falar da redução de risco de queimaduras ou da ausência de fugas de gás.
Mas nem tudo é perfeito! Optando por mudar o fogão a gás para elétrico, lembre-se que sempre que existir uma falha na rede elétrica, não vai conseguir utilizar o fogão. E mais: pode vir a estar à mercê da subida constante dos preços da energia. 🙁
Além disso, terá de fazer um pequeno investimento em panelas: comprar novas (caso as que tenha não sejam daquelas recentes que já se adaptam às placas de indução) ou escolher a opção mais em conta que é optar por comprar adaptadores. Tem de perceber o que lhe compensa mais.
O fogão elétrico consome muita energia?
É verdade que a utilização contínua da placa de indução pode resultar num maior consumo de eletricidade, quando comparada com o fogão a gás. Mas é importante relembrar que a eficiência do fogão elétrico pode compensar esse aumento de consumo, a longo prazo.
Por isso, deve-se analisar se a eletricidade na sua casa é gerada a partir de fontes de energia renováveis, como a energia hidroelétrica e eólica. Caso isso aconteça, então o impacto ambiental do fogão elétrico será menor em comparação com uma zona que depende sobretudo de combustíveis fósseis para gerar energia.
Se quiser reduzir ainda mais o seu consumo ao mudar o fogão a gás para elétrico, pode utilizar, por exemplo, panelas de fundo plano e com as dimensões da área de indução. Na prática, o que vai acontecer é que há um contacto maior e mais eficaz entre a panela e a superfície quente, evitando perdas de calor.
No fundo, o que tem de fazer é analisar o custo-benefício desta mudança. Os fogões elétricos são mais eficientes e seguros, mas também têm um consumo de energia mais elevado. E isso pode-se traduzir na fatura da eletricidade ao final do mês.
Portanto, antes de fazer a mudança, analise todos estes fatores primeiro. 😉
Como mudar do fogão de gás para o elétrico
Tomou a decisão de mudar do fogão a gás para elétrico? Então, se acredita que esta é a melhor opção para a sua casa, está na hora de ficar a par do processo de transição. Ora tome nota.
1. Avalie a instalação elétrica
Antes de fazer a mudança, verifique o sistema elétrico da sua cozinha. É importante perceber se os cabos e o disjuntor suportam a potência necessária para a placa de indução. Caso seja necessário fazer alguma melhoria, então vai ter de contratar um eletricista para fazer as devidas alterações.
2. Escolha o modelo adequado
Existem diferentes tipos de fogões elétricos disponíveis no mercado, incluindo placas de indução, placas de vitrocerâmica e fogões elétricos com resistências. Cada modelo tem as suas próprias características e uma eficiência específica. Por isso, escolha aquele que melhor serve as suas necessidades e, acima de tudo, que faça sentido para o seu orçamento. 💰
3. Compre as panelas certas
Para utilizar a placa de indução, vai precisar de panelas compatíveis com esse tipo de fogão. As panelas com base de ferro ou aço inoxidável funcionam melhor nas placas de indução, já que permitem uma transferência de calor mais eficiente.
4. Adapte-se à forma de cozinhar
O fogão elétrico pode exigir um período de adaptação para quem está habituado a cozinhar em fogão a gás. As placas de indução aquecem rapidamente, o que pode alterar o tempo de preparação dos seus cozinhados. Por isso, disponibilize algum tempo para se familiarizar com a forma de cozinhar numa placa de indução.
5. Recicle o fogão a gás de forma adequada
Por último, mas não menos importante, é essencial fazer a reciclagem adequada do fogão a gás antigo. Verifique se existem programas de reciclagem ou pontos de recolha de eletrodomésticos perto de sua casa, para garantir que este processo respeita as boas práticas ambientais. 🌳
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