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Saiba quanto consome um aquecedor a óleo: ainda vale a pena ter um?

Índice

Será que sabe quanto consome um aquecedor a óleo? Tem um destes aparelhos aí em casa? Talvez esteja na altura de repensar essa escolha e aproveitar para dar dois passos à frente, enquanto tem a casa quentinha: passo 1) poupar dinheiro; passo 2) poupar os recursos do planeta.

Sim, sabemos que são aparelhos de investimento mais poupadinho, e também temos consciência que são super práticos de levar para casa e pôr logo a funcionar. Mas será que compensa ter um? Fizemos as contas de quanto pode estar a gastar com este sistema e listamos algumas vantagens e desvantagens de ter um a aquecer a casa.

Ora espreite. 😉

Aquecedores a óleo ainda são a escolha de muitos portugueses

Há, no mercado, diversos tipos de sistemas de aquecimento do lar que trazem mais conforto às famílias durante os tempos mais frios do ano.

Entre esses produtos, encontramos os sistemas de aquecimento central e os aparelhos de ar condicionado, que são tendência atual. Mas, para que não haja dúvidas, avisamos: a maior parte dos portugueses ainda escolhe os aquecedores a óleo.

Hoje vamos focar a nossa atenção nos aquecedores a óleo – aquele que é o sistema menos eficiente, apesar de tão comum nas nossas casas.

Vamos saber, então, quais são as vantagens e desvantagens associadas à sua utilização regular, quanto custa aquecer a casa com um deles e que motivos tornam a utilização desses aparelhos numa preocupação – com a carteira e com o meio ambiente.

Aquecedor a óleo: vantagens e desvantagens

Entre os diferentes tipos de aquecedores disponíveis no mercado, estes são de facto os mais utilizados. A sua portabilidade e o baixo investimento inicial coloca-os de forma descomplicada nos nossos lares – e estas serão, talvez, as suas grandes mais-valias.

Mas, como em tudo, há vantagens e desvantagens a destacar.

Conheça-as!

Vantagens 🙂

  • Sem ruído durante a utilização, são verdadeiros mestres na arte do silêncio.
  • Não ressecam o ar e, assim, evitam o excesso de pó.
  • Por distribuírem calor a partir do óleo contido no seu interior, permitem que fique aquecido durante um período de tempo prolongado após ser desligado.
  • Não estão condicionados a uma troca regular de óleo para se manterem aquecidos e em segurança.
  • Pode comprá-los, levar casa e pôr já a funcionar.

 

Desvantagens 🙁

  • Demoram algum tempo a mais para aquecer o ambiente.
  • Consomem bastante mais energia e, por isso, são menos eficientes e pouco amigos do planeta.
  • O calor gerado pelos aquecedores a óleo é mais caro, uma vez que estes aparelhos consomem mais energia pelo mesmo período de tempo de utilização, face a outros sistemas de aquecimento mais eficientes.

 

Quanto gasta de energia um aquecedor a óleo

Em 2021, a Zero (Associação Sistema Terrestre Sustentável) comunicou os enormes gastos inerentes ao funcionamento de aparelhos ou sistemas de climatização – que resultam numa fatura de energia recebida com algum peso para muitas famílias. O objetivo era alertar para uma temática atual e urgente: a eficiência energética.

Como exemplo, a Associação calculou quanto consome um aquecedor a óleo para aquecer os nossos ambientes.

A Zero afirma que, em Portugal, a maneira mais escolhida para aquecer as casas, através de climatização ativa, passa pela utilização regular de aparelhos com função de aquecedores locais – como os aquecedores a óleo ou os termoventiladores.

São, essencialmente, escolhidos pelo baixo preço e portabilidade simples, mas são os aparelhos que mais impacto apresentam na conta a pagar pela eletricidade consumida.

A Associação estimou que estes custos com eletricidade podem ultrapassar os oito euros por dia – a partir da utilização de um único aquecedor a óleo. Isto quer dizer, em resumo simples, que aquilo que se paga pela luz consumida numa semana, através desta utilização, supera o valor gasto com o próprio equipamento.

Quanto consome um aquecedor a óleo por mês

A primeira informação que deve reter aqui: os aquecedores a óleo consomem mesmo imensa energia e, por esta razão, vão ser sinónimo de mais gastos com eletricidade – ou seja, vão garantir faturas mais gordas a chegar à sua caixa de correio.

Vamos passar à fase das contas, para ilustrar aquilo que pode gastar ou poupar.

Imaginemos o consumo de um aquecedor a óleo com potência de 2000 W.

Se tiver contratada a potência de 6,9 kVA, em tarifa simples, com a Goldenergy, vai gastar 49,95€ por mês com um aquecedor a óleo ligado por quatro horas/dia.

Com a adesão ao débito direto e à fatura eletrónica, e o desconto de 12% aplicado ao preço base, este custo será de 43,95€ – uma economia de 6€ por mês, 72€ ao ano.

De recordar que, tanto em termos de custos como de poupança, os valores representam aquilo que se paga por cada aquecedor ligado.

Consumo eficiente de aquecedores de óleo

São os aparelhos mais ineficientes para a climatização dos espaços interiores e já percebemos porquê. Ainda assim, a sua utilização massiva é uma realidade e, por este motivo, importa conhecer que medidas podem contornar a questão da sua baixa eficiência.

De seguida, enumeramos alguns passos que consideramos ser prioritários no sentido de caminharmos rumo à maior eficiência energética – são passos quer para consumidores, quer para iniciativas governamentais, ponderados a curto e longo prazo.

Veja quais são. 😉

Para os consumidores, a curto prazo

  • Comprar energia 100% verde, como a da Goldenergy, que permite o consumo exclusivo de eletricidade com origem em fontes renováveis – e, portanto, mais amiga do planeta.
  • Investir na calafetagem de janelas e portas que possam estar a ser entrada de ar frio no imóvel.
  • Procurar maior conforto térmico a partir do uso de peças de roupa adequadas à estação – ou seja, vestir roupa quente.
  • Utilizar de forma mais cuidadosa aparelhos como aquecedores a óleo e termoventiladores. Por exemplo: regule a temperatura de forma adequada, evitando a potência máxima; desligue-o quando for dormir.

 

Para os consumidores, a longo prazo

  • Apostar em isolamento térmico à base de ecomateriais ou de materiais reciclados, em pavimentos interiores, exteriores e em coberturas, bem como em paredes.
  • Proceder à substituição dos vidros, com foco na prioridade das janelas eficientes, que evitam as perdas de calor e promovem maior conforto térmico no interior. De recordar que este material tem uma etiqueta energética que ajuda na escolha feita pelo consumidor.
  • Investir em equipamentos mais eficientes, de que são exemplos: o ar condicionado e a bomba de calor. Embora representem um investimento inicial bastante superior, apresentam uma eficiência até cinco vezes superior na produção de calor, face a um aquecedor a óleo.

 

Para o Governo

  • Assim como os consumidores, é fundamental que os Governos reconheçam o valor da aposta num conjunto de estratégias de reabilitação dos edifícios – privados e públicos. Para a Zero, esta medida é a que pode, verdadeiramente, ter impacto estruturante de longo prazo.
  • Outro elemento de importância que os governantes devem ter em conta é a criação de pacotes de ação estratégica de combate à pobreza energética. Essas ações devem visar a criação de formas alternativas de lidar com a incapacidade de garantir conforto térmico, vivida por muitas famílias portuguesas. Para a Zero, em muitos casos, justifica-se uma comparticipação total dos valores investidos para o financiamento de obras de eficiência energética.
  • Reconhecer a necessidade de estender o montante e o prazo de financiamentos como o programa de apoio Edifícios Mais Sustentáveis, do Fundo Ambiental.

 

Pensar em formas de poupar dinheiro e energia é um passo urgente a dar – quer pela sua carteira, quer pelo planeta que todos habitamos e para o qual queremos prever um futuro mais verde.

Pondere outras formas de aquecer a casa, que sejam mais económicas, mas eficientes para o seu conforto e mais sustentáveis. Dê uso à lareira, vista roupa quente, evite as perdas de calor e cogite investir em soluções que, a longo prazo, vão permitir mais benefícios para todos.

Fale connosco e saiba como pode comprar e instalar de painéis solares, com pagamento em mensalidades e apoio na candidatura de comparticipação do programa Edifícios Mais Sustentáveis, para que possa consumir energia renovável – poupando imenso. 😉

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