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Autoconsumo coletivo: como é que funciona?

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Se sempre desejou ter painéis fotovoltaicos para os seus consumos de eletricidade, mas não sabe bem como funciona a sua instalação por viver num prédio ou por achar que não tem espaço disponível, este artigo é para si. 🙂  Já ouviu falar em comunidade solar de autoconsumo coletivo?

Esta é uma solução viável que pode encontrar, junto com a vizinhança, e consiste basicamente na criação de um bairro solar – ou seja, um bairro que é capaz de produzir a própria energia elétrica a partir de uma fonte renovável, que pode ser para a totalidade do consumo coletivo ou para parte dele.

A alternativa é uma forma de unir o útil ao agradável – que é como quem diz: poupar dinheiro com as faturas da energia enquanto colabora para fazer do planeta um lugar mais sustentável para todos.

Vamos saber mais sobre as soluções de autoconsumo coletivo. 😉

O que é o autoconsumo coletivo?

O autoconsumo coletivo funciona a partir da constituição de uma comunidade energética – formada por consumidores que partilham uma instalação de autoconsumo, produzindo a sua própria eletricidade a partir do sol, de forma total ou parcial.

Este conceito, uma medida que favorece a transição energética, está regulado no nosso país através do Decreto-Lei nº 162/2019, criado para que fosse possível descentralizar a produção de energia elétrica.

É, em resumo, uma forma de complementar todo o conjunto disponível de incentivos às energias renováveis, e surge para permitir que qualquer consumidor em Portugal possa gerar, armazenar, consumir, partilhar e, até,  vender eletricidade sem complicações e sem maiores encargos financeiros.

Basicamente, as comunidades de autoconsumo fotovoltaico permitem aos consumidores uma maior democratização das energias renováveis, através de uma situação de equidade de acesso. Os objetivos são simples: promover, de igual forma para todos, vantagens sociais, económicas e ambientais.

Modalidades de autoconsumo partilhado

Para entender as diferentes modalidades de autoconsumo partilhado importa saber como estes sistemas funcionam.

Numa comunidade fotovoltaica de autoconsumo coletivo a eletricidade é gerada através de uma só unidade de produção – unidade esta que vai abastecer diversos pontos de consumo. Cada comunidade é constituída por um agente produtor e os seus vizinhos, exercendo cada elemento o seu papel. É uma boa solução para prédios e condomínios, sendo também igualmente adequada para empresas.

O produtor

O produtor da comunidade de autoconsumo será aquele elemento com mais espaço físico na propriedade para a instalação da rede de painéis solares – num número maior do que seria necessário para o seu próprio consumo, claro.

No caso dos edifícios residenciais, o produtor mais óbvio será o condomínio, uma vez que dispõe de um espaço comum de maior dimensão – que é o telhado.

O produtor terá de ceder o espaço necessário e vai consumir parte da energia produzida pela instalação fotovoltaica. O restante da produção será disponibilizado aos outros elementos da comunidade de autoconsumo energético: os vizinhos.

Os vizinhos

Os vizinhos são aqueles que estão interessados em aderir às energias renováveis, mas não têm espaço  disponível, ou mesmo que não pretendem instalar placas solares, mas encontram-se numa área vizinha ao produtor.

Cada membro vizinho que participa da comunidade de autoconsumo de eletricidade recebe a sua parte referente à energia que é produzida. Esta parte é definida com base no acordo de partilha previamente estabelecido. Para além de usufruir da energia solar partilhada, os vizinhos beneficiam ainda de um desconto em energia solar – tudo isto sem precisar de fazer qualquer investimento em equipamentos.

Quem pode beneficiar de uma instalação fotovoltaica partilhada?

Como vimos, esta é uma iniciativa disponível a quaisquer consumidores que queiram aderir ao sistema de autoconsumo de eletricidade partilhada, desde que reúnam as condições necessárias – ter espaço para a instalação e criar uma comunidade.

Empresas e instituições sociais, bem como os condomínios e edifícios residenciais, são potenciais elementos de interesse.

Uma boa razão para aderir a este sistema de autoconsumo – que se soma à possibilidade de poupança e às vantagens da transição energética – é aproveitar os benefícios que são criados com foco na sua promoção.

Exemplo de incentivo é o recente aviso para as candidaturas aos apoios do Governo, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que visa também a criação de comunidades de autoconsumo coletivo de energia renovável. Já foram anunciados 30 milhões de euros destinados a este apoio. As candidaturas decorrem até 31 de outubro de 2022 – ou até encerrar o limite orçamental – e podem ser feitas através do portal do Fundo Ambiental.

Vantagens do autoconsumo coletivo e comunidades de energia renovável

As vantagens não são poucas e são, de facto, para lá de convincentes quando se está a ponderar criar ou aderir a uma comunidade de autoconsumo de energia.

Já vimos que os vizinhos, por exemplo, podem aderir a uma comunidade e beneficiar de energia verde, mais barata, sem ter de investir dinheiro. Isto também é possível, em alguns casos, para produtores.

Vimos, também, que esta é uma solução adequada para quem vive num condomínio e quer usufruir de energias renováveis, mas não tem espaço.

Outra vantagem de que já falamos, mas pode ficar a conhecer em maior detalhe, é que estas comunidades permitem poupar bastante na fatura da eletricidade – algo especialmente importante quando a crise energética nos leva a inflações históricas, com recordes dos preços nos mercados grossistas, deixando-nos a incerteza para os próximos tempos.

Em números, estima-se que com as comunidades de autoconsumo seja possível alcançar uma poupança situada entre os 10 e os 30% nas suas faturas – mas pode mesmo ser superior.

Vimos, ainda, que este é um caminho mais verde para os seus consumos – e, portanto, para o planeta. Colaborar neste sentido é outra das grandes vantagens de criar ou de aderir a uma comunidade de autoconsumo.

Recordemos que o Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC) traçou duas metas importantes para cumprirmos até 2030:

  1. Reduzir em, pelo menos, 45% as emissões de carbono;
  2. Obter uma quota de mercado de quase 50% de energia que seja proveniente de fontes renováveis.

A criação de cada vez mais comunidades energéticas de autoconsumo é fundamental para conseguirmos chegar até estes objetivos.

Como contabilizar autoconsumo?

Depois de dado o primeiro passo para a criação de uma comunidade de autoconsumo de energia elétrica, através da instalação de placas fotovoltaicas no espaço disponibilizado pelo produtor, a eletricidade que lá seja produzida passará a ser distribuída entre os membros do grupo. E como isto é feito? Bem, há duas formas de dividir a energia gerada entre produtor e vizinhos:

  1. Através de quotas fixas – a energia elétrica é alocada a cada membro de forma igualitária, ou seja, na mesma quantidade;
  2. Através de quotas dinâmicas – a eletricidade produzida pela comunidade é alocada de acordo com o consumo estimado de cada membro.

O que acontece à noite?

Durante o período da noite, ou nos dias mais nublados e chuvosos – em que a produção de energia pode ser inferior à necessidade de consumo da comunidade, todos os membros são abastecidos com a eletricidade do comercializador.

E quando há excesso de produção energética?

Quando produção de eletricidade ocorrer em excesso e não for consumida pelos elementos da comunidade de autoconsumo coletivo, o excedente é injetado na rede de distribuição.

A contabilização do sistema é automática e realizada de 15 em 15 minutos – seja para fazer a gestão do autoconsumo de cada elemento, do consumo da rede e, de igual forma, da injeção do excedente na rede.

Soluções solares Goldenergy

As soluções de eletricidade para autoconsumo são, também, uma especialidade nossa. 😀 Por isso, se quer aderir às energias renováveis fale com a Goldenergy e encontre a oferta solar de que precisa – para o seu perfil de consumo e, claro, para a carteira. 😉

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Até já! 😀

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